António Costa, a TAP e o Contribuinte Entram num Bar...



  Sejam todos vós, meus tão estimados leitores, muito bem-vindos a mais um artigo. Desta vez falar-vos-ei da TAP e sobre o porquê do desejo de António Costa de nacionalizar esta empresa representar um assassinato vil do esforço de todos os Portugueses, sem excepção.  

António Costa e a TAP: um caso de polícia, não de política”, por ...


  Criada em 1945, durante o Estado Novo liderado pelo Professor Dr. António de Oliveira Salazar, a TAP era prometida como uma empresa capaz de competir a nível internacional com tantas outras companhias Europeias, contudo, após décadas e décadas de voos, a grande promessa de um Portugal Imperial realmente grande foi-se desvanecendo e a TAP, grande transportadora de sonhos colonialistas, perdeu-se naquele que se tornou o seu maior pesadelo, infelizmente tornado real. A falência.

    No ano de 2012, durante o executivo de Salvação Nacional de Pedro Passos Coelho ( PSD/CDS ), a companhia aérea Portuguesa TAP  iniciou aquele que seria o seu processo de privatização. Um pouco atribulada, é certo, mas em 2014 o processo de privatização estaria finalmente terminado. 61% da TAP foi para investidores direitos, 5% para funcionários da empresa e os restantes 34% ficaram nas mãos do Estado. Estava estipulado no contrato que seria durante 2 anos apenas, mas em 2015, com a queda forçada do Governo da coligação PSD/CDS Portugal à Frente e com a tomada do poder por António Costa apoiado pelo Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português, numa união que ficaria conhecida como Geringonça, o processo final da privatização da TAP não se chegou a concretizar.
   Uma das grandes bandeiras de campanha de António Costa, nas legislativas, foi precisamente algo que o mesmo chamou de "trazer de volta" o capital da TAP. Em 2017, o Executivo Socialista conseguiu então reverter parte da privatização e colocar nos seios do Estado 50% da TAP. Por outras palavras, obrigou todos os contribuintes a colocar uma fatia maior do Orçamento do Estado na TAP.

   Mas como já tinha dito antes, a TAP está falida. De à 11 anos para cá - aproximadamente - que a Transportadora Aérea Portuguesa está num processo chamado de falência técnica, ou seja, os lucros que obtém entre viagens, parecerias, patrocínios, etc, não serve para cobrir os gastos da mesma, acabando então o seu administrador a gastar do seu dinheiro para manter a empresa de pé. No caso da TAP, o administrador era, há passados 11 anos, o Estado, e a entidade Estatal funciona com o dinheiro dos contribuintes, ou seja, todos nós. Pedro Passos Coelho então, aquando da sua chegada ao poder, em 2011, uma das decisões foi a privatização desta companhia, de forma a não gastar - diria de forma leviana - o dinheiro de todos nós, numa altura em que todo o dinheiro e investimento era ( e ainda é ) necessário para o crescimento nacional. Assim sendo a mesma seguiu em frente. Para infelicidade geral da Nação, nas eleições de 2015, a esquerda parlamentar, composta pelo PS ( Centro-Esquerda ) e BE/PCP ( Extrema-Esquerda ) conseguiu ter uma votação suficientemente grande para que, sozinhos, não conseguissem derrubar o governo, mas todos juntos sim.
   Assim sendo, na votação do OE para 2016, o governo foi derrubado, e António Costa, eufóricamente, conseguiu reverter parte da privatização da TAP, mas mesmo assim, BE e PCP não ficaram satisfeitos! Não ficaram satisfeitos, pois à semelhança do PS, o BE e o PCP têm este grande sonho húmido de controlar tudo o que se mexe, TAP incluída, e - agora na actualidade - o PS, com muito entusiasmo dos seus companheiros na Esquerda Radical, de tudo está a fazer para voltar a ter a totalidade da TAP. "( Nacionalizaremos a TAP ) Haja o que houver!" diz o Primeiro-Ministro, ignorando a crise económica que já cá anda e preferindo gastar o dinheiro de todos onde bem lhe aprouver e apetecer, à velha moda Socialista. Diz ser uma questão quase patriótica, pois "enquanto o PS tiver no poder, a TAP continuará a voar com as Cores Nacionais". Pois bem, a mim ofende ouvir o PM usar de forma frívola o termo Patriotismo. A mim ofende pois, enquanto patriota que sou, sei que a TAP estar nas mãos do Estado não faz de uma instituição ou Governo mais ou menos patriótico, nem tão pouco. Aliás! Ao contrário do que António Costa diz, o interesse público não sai prejudicado com a privatização, a cobertura do território não sai prejudicada, nem nada que se pareça. A TAP continuará a voar com as cores nacionais, independentemente de estar nas mãos do Privado ou do Estado.

  Olhe-se para a Iberia, a companhia aérea Espanhola. Quem a controla não é o Estado, nem sequer um grupo Espanhol! Quem controla a companhia é um grupo Inglês, que, por acaso, detém a British Airlines, que é privada. Os voos nacionais Espanhóis não foram postos em causa, a companhia melhorou até em termos económicos, tornando-se uma das mais competitivas e rentáveis da Europa, já para não falar que domina as rotas entre Europa e América Latina. Porque carga de água é que não se faz o mesmo em Portugal? A economia agradecia, o povo não metia mais dinheiro na TAP e se não fosse a cegueira suicida e ideológica do Partido Socialista e dos seus companheiros de Esquerda Radical, por esta altura a TAP poderia estar melhor.

 Dito isto, há que frisar o seguinte. Não só eu, como a vasta maioria dos Portugueses são contra a nacionalização da TAP e o porquê é cristalino. Enquanto Liberal, acredito que o Estado deve ter influência e ter empresas unicamente no que é fundamental para o bem estar dos cidadãos, e mesmo assim não deve fechar-se aos privados, pois só dessa forma se fomentará as melhoras necessárias a serem feitas e só dessa forma os cidadãos terão acesso a serviços públicos com qualidade. Digo também que serviço público não é sinónimo de serviços prestados pelo Estado. Aliás, não é sequer uma condição sine qua non. Países como Luxemburgo, Irlanda, Alemanha, Inglaterra, e tantos outros por si falam.
 Por ser Liberal, acredito que se os lucros são privados, também serão os prejuízos, e quem os tem de pagar não é o cidadão, mas sim os accionistas, seja com o dinheiro do seu bolso, seja com a reforma da empresa em si de forma a tornar-se rentavel. Este comportamento, esta cegueira do PS apoiado pelas Esquerdas, só mostra que este julga ser o dono disto tudo, o Luís XIV dos Partidos, ambicionando controlar tudo quanto puder. Lá está, "L´Etat c´est moi." 
 E o PS não é o pior deles nesse campo. O BE e o PCP, esses sim levam esta filosofia Estatista, Radical e assassina das liberdades, bastante a sério.
 Por ser Liberal acredito que se uma empresa é mal gerida, então ou irá à falência, ou será adquirida por outros dispostos a fazer um melhor trabalho e dar riqueza à empresa e aos seus trabalhadores.         Para mim e para todos os Portugueses, o dinheiro dos nossos impostos seja gasto no realmente necessário para o bem estar de todos, deve ser gasto no que garante o bem estar de todos! É só bárbaro e desrespeitoso que o governo esteja-se marimbando para isto. A TAP não é uma empresa que cumpra estes requisitos, logo, não tem de ter participação do Estado, e, consequentemente, não deve ter injectado no seu capital dinheiro dos nossos impostos.

 Mas é neste tipo de situação que vemos quem realmente quer Liberdade para todos, seja económica, como social e política. IL, PSD, CDS são os que querem uma real liberdade, para todos. PS, BE e PCP atentam, cada um à sua maneira, contra as liberdades individuais e económicas.

 Termino dizendo. Se este episódio - que ainda se avizinha longo - fosse uma comédia, chamar-se-ia: António Costa, a TAP e o Contribuinte entram num Bar. Escusado será dizer que, no final, será o Contribuinte a pagar a conta, seja ela maior ou menor.

#NemMaisUmEuroParaATap

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